Pátria do Céu

A Igreja deve lembrar que, embora vivamos sob governos terrenos, nossa verdadeira lealdade e esperança estão no reino celestial de Jesus.

ARTIGO

7/8/20241 min read

Brazillian flag
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O Estado democrático tem se estabelecido mundialmente como a forma de governo mais adotada pelos povos da era moderna. A democracia tem ampla aceitação, inclusive para a maioria dos cristãos da atualidade. Existem até mesmo pessoas que veem no estado moderno o modelo governamental que é bíblico por excelência. Muitos evangélicos têm defendido o Estado como uma instituição com prerrogativas divinas para existir, em especial grupos de linha reformada.

É preciso inicialmente dizer que as questões políticas nunca foram simples. A tirania de determinados líderes parece ser nítida ainda nos dias pré-diluvianos (ex.: Caim, Lameque etc). Após o dilúvio Ninrode conquista fama e torna-se um ditador que chegou a capturar pessoas para saciar seus desejos por poder. E após isso uma sucessão de outros governantes usaram seu poder militar para dominar sobre outras pessoas e é nesse contexto que a escravidão passar a imperar no mundo. Olhando para o passado é possível perceber que a situação política da antiguidade parecia ser até mais cruel e complexa do que a que temos hoje.

Diante de tal cenário como a Igreja deve responder e como o cristão deve se posicionar? A resposta não parece tão óbvia como algumas personalidades políticas do meio evangélico tentam passar. Essa dificuldade é porque as concepções políticas democráticas acabam não percebendo que a fé cristã também tem fins políticos muito claros para a humanidade.

Quando olhamos para Salmos, Evangelhos e Apocalipse vemos que o Messias não é somente o redentor do Seu povo, mas é o rei supremo que tem delineado um plano de governo mundial. Sabemos que Seu reino glorioso ainda está no Céu, porém os crentes precisam viver neste mundo sob a obediência fiel ao rei Jesus e a seus santos mandamentos, na expectativa que possamos habitar na pátria celestial o mais breve possível.