Não ande sozinho

A verdadeira comunhão cristã, mantida pelo Espírito Santo, une a Igreja em um só corpo, onde os membros se socorrem mutuamente, refletindo a unidade em Cristo.

ARTIGO

7/10/20241 min read

four person hands wrap around shoulders while looking at sunset
four person hands wrap around shoulders while looking at sunset

Um dos sinais da atuação do Espírito Santo na Igreja Primitiva era a comunhão entre os seus membros. Mais que oferecer parte ou o todo dos bens que possuíam, os cristãos mantinham-se unidos por um vínculo comum: eles pertenciam ao corpo de Cristo – a Igreja de Deus.

A comunhão faz da Igreja um organismo espiritual perfeito de homens e mulheres que, apesar de suas procedências étnicas e diversidades culturais, sentem-se e agem como irmãos. Somente seremos reconhecidos como filhos de Deus se cuidarmos uns dos outros e mutuamente nos socorrermos.

O que é a comunhão? A comunhão é o “vínculo de unidade fraternal mantida pelo Espírito Santo e que leva os cristãos a se sentirem um só corpo em Jesus Cristo” (Dicionário Teológico). A palavra grega koinonia traz a ideia de cooperação e relacionamento espiritual entre os santos. A comunhão da Igreja Primitiva era completa (At 2.42). Reuniam-se em oração e súplica, mas também se reuniram para socorrer os mais necessitados.

Cada membro, neste corpo, tem uma função específica, mas todos trabalham pelo bem comum: “Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também! (1 Co 12.12). Por isso, preocupamo-nos uns com os outros e mutuamente nos socorremos (Ef 4.1-6).

Somente uma igreja que experimenta a verdadeira comunhão com Cristo e com os seus membros em particular, sobreviverá nestes tempos difíceis e trabalhosos. O Espírito Santo quer operar em nosso meio. Mas só o fará se estivermos vivendo a genuína comunhão cristã.

Artigo editado de Carlos Elias de Souza Santos