Beleza divina

O filósofo alemão Friedrich Schiller certa vez escreveu que “O maior de todos os bens é a beleza da mulher”. Porém, que tipo de beleza o autor tem em mente?

Possivelmente um dos temas que tem sido mais afetados em nossa sociedade é a noção da beleza, especialmente se tratando da beleza da feminilidade da mulher. O mundo moderno perdeu a noção milenar de que as mulheres carregam uma beleza única dentro delas. Mas, não é apenas isso, parece que o mundo deixou de lado a noção sagrada do design e a sociedade não consegue perceber uma beleza que transcende o olhar.

Neste mês onde se comemora o Dia da Mulher queremos trabalhar sobre a beleza que vem dos olhos do Criador, muito mais do que falar de aspectos da moda ou das ideologias de nossa cultura desejamos perceber a beleza divina que está além dos aspectos estéticos de nosso tempo.

Em 1 Pedro 3.3-4 o apóstolo Pedro fala sobre um tipo de beleza que ultrapassa o senso de belo comum que atribuímos às mulheres: “A beleza de vocês não deve estar nos enfeites exteriores, como cabelos trançados e joias de ouro ou roupas finas. Ao contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranquilo, o que é de grande valor para Deus”. Pedro percebeu que a mulher crente deve cativar algo que está além da sua maquiagem e de seu penteado, ela precisa alcançar uma alma perfumada com a presença do Senhor.

Nesse sentido, qualquer crente precisa entender que a beleza divina está muito além dos aspectos físicos. Isso é tão interessante que em nenhum momento é mencionada a aparência física do Senhor Jesus, mas a todo momento a beleza de sua alma e de seus atos são evidenciados pelos autores bíblicos. Percebemos que a obra do Senhor neste mundo é um contraste com a feiura do pecado.