A receita da felicidade

Filipenses 4.4 diz “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos”, esse é um texto muito usado na Igreja. Entretanto, por ser tão comum, muitos se esquecem do teor desta frase do Apóstolo. Alguns deixam de entender que a felicidade divina pode ser aprendida e experimentada, como uma receita de bolo, e Paulo faz questão de deixar claro isso em Filipenses.

Filipenses é uma das cartas da prisão. Esta carta foi escrita por Paulo durante o tempo que esteve preso em Roma. A Igreja em Filipos é fruto do trabalho evangelístico do apóstolo em sua segunda viagem missionária e agora ele escreveu a carta para tratar de alguns assuntos com aquela congregação, mas, principalmente para agradecer uma oferta que a Igreja havia enviado.

Também é conhecida com a Carta da Alegria: na nossa versão em português, especialmente a Revista e Atualizada, nós encontraremos 4 vezes Paulo mencionando a alegria. Já observamos duas delas no versículo em que lemos, se voltarmos um pouco encontraremos uma outra menção a “alegria” vejamos Filipenses 3.1 “Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Senhor” e se voltarmos um pouco mais veremos a primeira vez que Paulo usa o termo “alegria”, logo na saudação da carta, vejamos Filipenses 1.4 “fazendo sempre, com alegria, súplicas por todos vós, em todas as minhas orações”.

Mas, a alegria de Paulo é muito maior! Por mais que nossas versões em português sejam muito boas, elas não conseguem expressar o tamanho da felicidade de Paulo. No original, a raiz da palavra alegria, ocorre pelo menos 15 vezes nesta carta.

Por isso que quando Paulo fala “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos” Ele está tratando de algo muito mais profundo do que imaginamos. Nesse imperativo podemos enxergar uma insistente exortação de Paulo para que os crentes vivam sempre em busca da verdadeira felicidade.